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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Crônica


CRÔNICA - É DE TODOS E NÃO É DE NINGUÉM



É DE TODOS E NÃO É DE NINGUÉM

Numa segunda-feira o secretário de obras chega em uma estrada de terra para vistoriar a pavimentação, falou com os operários, deu ordens, metas para a pavimentação e foi embora.
No outro dia voltou com o intuito de que os operários teriam cumprido as metas descritas por ele, mas a situação foi contrária, o serviço nem tinha saído do papel, o secretário virou uma fera.
- Josias, qual é a explicação para esse atraso na obra – falou o secretário gritando.
Josias era o mestre de obras, ele quem repassava as ordens para os operários.
- O que aconteceu? Peguntou o secretário.
- As máquinas quebraram – disse Josias.
- Se quebraram ontem à noite, como que já estão funcionando todas juntas? Perguntou o secretário.
- Quer dizer elas ficaram sem óleo, não foi Augusto? Disse o mestre de obras.
- Foi sim - afirmou Augusto.
- As máquinas só estão funcionando por causa do óleo que o senhor trouxe hoje secretário. - Disse Augusto.
Enquanto os funcionários trabalhavam o secretário se escondeu no mato e ficou prestando atenção no movimento.
Ao anoitecer o mistério do combustível foi descoberto, o “mestre de obras” era o culpado.
Depois da revelação do destino, o mestre de obras foi demitido por justa causa.
Apesar do crime a prefeitura não abriu inquérito. Por que Josias era um homem que trabalhou muito tempo lá. 

Paulo Maurício de SOuza Ferreira
8ª série B

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